A Polícia Federal vai realizar uma devassa nos materiais apreendidos com o coronel Flávio Peregrino, que incluem aproximadamente 40 pen drives, 4 notebooks, dois HDs externos e dois celulares, além de um celular do general Walter Braga Netto. O objetivo é buscar indícios que possam relacionar os investigados à articulação de um suposto golpe de Estado e à suposta obstrução de Justiça atribuída a Braga Netto, além de tentar encontrar possíveis conexões com outros envolvidos, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os dispositivos eletrônicos foram apreendidos no sábado (14), data em que Braga Netto foi preso. Seu assessor, o coronel Flávio Peregrino, foi alvo apenas de busca e apreensão e até agora não foi indiciado no caso.
A defesa de Braga Netto nega envolvimento com os fatos, nega que tenha obstruído as investigações e afirmou que vai provar sua inocência nos autos.
O general está preso no Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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