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Justiça manda Adriana Ancelmo de volta para a prisão

No final de mês de março, Adriana ganhou o direito de cumprir a pena em regime domiciliar.

Na tarde desta quarta-feira (26), a Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) revogou a prisão domiciliar da ex-primeira-dama do estado do Rio, Adriana Ancelmo. Agora, Adriana terá que voltar para o complexo penitenciário de Gericinó.

Na terça-feira (25), o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) entrou com um pedido no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) para que Adriana Ancelmo retornasse ao regime de prisão preventiva. De acordo com o G1, o recurso foi aceito no início da tarde e, posteriormente, os desembargadores começaram a debater o mérito da volta da ex-primeira-dama à prisão.


Segundo a procuradora do Ministério Público, Silvana Batini, a ex-primeira-dama deveria voltar para a cadeia para não ter risco de ela destruir provas e ocultar patrimônio obtido ilicitamente, por meio de esquemas de corrupção comandados por seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro.

Ainda segundo a procuradora, as medidas preventivas impostas por Marcelo Bretas, para que Adriana não tivesse acesso a telefones e a internet durante o regime, são ingênuas e inócuas.

"A liberdade dela [Adriana] põe em risco o esforço de recuperação dos recursos que foram desviados dos cofres públicos. Dinheiro que hoje faz falta aos servidores, aos aposentados, à saúde pública, à segurança, à Uerj", afirmou Silvana, ressaltando reconhecer que os filhos menores de Adriana estão abalados com a situação.

No final de mês de março, Adriana ganhou o direito de cumprir a pena em regime domiciliar.

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