Os magistrados do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) negaram nessa segunda-feira (9) o pedido de Habeas Corpus impetrado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, que são acusados de usarem informações privilegiadas para se beneficiarem no mercado financeiro, informou o G1.
Ficam então mantidas as prisões preventivas e eles vão continuar presos na sede da Polícia Federal em São Paulo. Os magistrados entenderam que ficou comprovado que os empresários, cientes que a delação premiada seria divulgada na mídia, aproveitaram para lucrar com a compra e venda ações das empresas controladas pelo grupo JBS e J&F.
Outro ponto que foi levado em consideração pelos magistrados é que há risco dos empresários, em liberdade, voltem a cometer crimes. Existe ainda um recurso dos irmãos que deverá ser analisado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
Os irmãos querem suspender a decisão de Gilmar Mendes que manteve eles presos. Em sua defesa eles alegam que não há nenhum fato novo que justifiquem a prisão, pois haveria risco de fuga e nem risco às investigações.
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