O Governo Federal exonerou 424 servidores públicos em 2016, de acordo com a Controladoria Geral da União (CGU). No Piauí, 36 pessoas foram exoneradas, desde 2003. O GP1 entrevistou, nesta sexta-feira (09), o chefe do núcleo de Ouvidoria e Prevenção a Corrupção da Regional Piauí da CGU, Edilson Lima, que apresentou mais detalhes sobre esses números.
De acordo com Edilson Lima, a maioria dos casos de exoneração são motivados por corrupção ou improbidade administrativa. “No serviço público, para alguém ser demitido tem que passar por um processo administrativo. Existem casos de falta ao trabalho ou outro problema de comportamento dentro da estrutura governamental, mas o que gera mais demissão é corrupção, todo o conjunto de ilícitos tipificados no Código Penal e na Lei de Improbidade Administrativa. Uso do cargo para fins indevidos, corrupção ativa, corrupção passiva, abuso de autoridade, todos os elementos ensejam a possibilidade de sanção com demissão”, explicou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Edilson Lima
Ainda segundo o representante da CGU, a maioria das expulsões são de servidores lotados em Universidades e Institutos Federais e empresas estatais. “Em geral são gestores que têm poder efetivo de envolvimento nessas práticas ilícitas, ou seja, que possuem cargos de chefia”, declarou.
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