Camilla também esteve com os estudantes no encontro com o presidente da câmara, Marco Maia, e com a presidente Dilma Rousseff. Camilla tem 23 anos, estuda geografia, luta pelo ensino gratuito no Chile e recusa o título de musa. Sobre a beleza, diz que não pode impedir que a olhem, mas acredita que aqueles que se aproximam dela estão interessados em apoiar a luta estudantil.
Segundo a Ong Contas Abertas, no governo Dilma foram repassados R$ 150 para Une. Nos oito anos de governo Lula, a União Nacional dos Estudantes recebeu mais de R$ 42,8 milhões. O presidente da entidade, Daniel Iliescu, nega que vinda de Camilla signifique uma tentativa de retomar os velhos tempos do movimento estudantil, mas admite que a chilena serve de inspiração.
“Com certeza a vinda da Camilla é um símbolo importante pra reforçar essa característica de luta que a Une sempre teve ao longo da sua história, e pretende cada vez mais aprofundar porque esse é o seu compromisso com o Brasil”.
Mesmo depois de participar de manifestações, encontros com autoridades, reuniões e debates, Camilla ainda não terá descanso. Ela embarca esta madrugada de volta para o Chile.
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