Na quinta-feira (6), a defesa do ex-presidente Fernando Collor apresentou um novo recurso ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) na tentativa de reverter sua condenação a oito anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os advogados de Collor argumentam que houve divergências entre os ministros durante o julgamento anterior. Além disso, contestam a denúncia, alegando que as acusações se baseiam exclusivamente em delações premiadas, sem provas concretas contra o ex-presidente.
Em novembro de 2024, o STF já havia rejeitado um primeiro recurso da defesa, que pedia a revisão da pena sob o argumento de que a punição por corrupção passiva estava acima da média dos votos divergentes dos ministros.
Agora, o novo pedido pode ser interpretado pelo Supremo como uma manobra protelatória. Caso isso ocorra, a solicitação da defesa pode ter efeito contrário e acelerar o pedido de prisão de Collor.