O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (24), que o IPCA-15 foi de 0,13% em setembro, uma taxa 0,06 ponto percentual abaixo da registrada em agosto. O índice é uma prévia do IPCA, o indicador oficial da inflação do Brasil.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em setembro. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Habitação, com o principal impacto registrado da energia elétrica residencial, que passou de -0,42% em agosto para 0,84% em setembro.
Já Alimentação e bebidas, registrou 0,05%, o primeiro aumento de preços após dois meses de queda. Nesse grupo, as quedas da cebola (-21,88%), da batata-inglesa (-13,45%) e do tomate (-10,70%) contribuíram para o resultado. No lado das altas, destacam-se o mamão (30,02%), a banana-prata (7,29%) e o café moído (3,32%).
Como é calculado o IPCA-15
Para o cálculo do IPCA-15, o IBGE coletou os preços no período de 15 de agosto a 13 de setembro de 2024 e comparou com aqueles vigentes de 16 de julho a 14 de agosto de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA (inflação oficial), a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.