Uma das enfermeiras que cuidaram de Zagallo , que morreu em janeiro deste ano, entrou com um processo na Justiça contra a família do ex-treinador, pedindo mais de R$ 328 mil. No processo, ela alega que seus direitos trabalhistas nunca foram recebidos, além de citar que trabalhou em um “ambiente humilhante”.
O processo ocorre em segredo de Justiça, no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Segundo o jornal Extra , a cuidadora relata que sofreu jornada exaustiva de trabalho, pelo qual recebia mensalmente cerca de R$ 2,4 mil, sem carteira assinada. Além disso, ela alega que foi obrigada a acumular as funções de arrumadeira, passadeira e cozinheira, sem remuneração, durante a pandemia.
A enfermeira também revelou que não conseguia se ausentar mais que 15 minutos, pois o filho do patrão, descrito no processo como empregador, enviava áudios “aos berros”. Por fim, ela alegou que foi dispensada no dia da morte de Zagallo, sem aviso prévio.
Inicialmente, a cuidadora pediu R$ 328.115,27 da herança deixado por Zagallo e do filho caçula, Mario Cesar. Neste mês, a família do ex-jogador sugeriu uma conciliação no valor de R$ 18 mil. A proposta foi recusada, mas a enfermeira fez uma contraproposta de R$ 190 mil, que será analisada em nova audiência no dia 16 de outubro deste ano.