O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (22) a apreensão do celular de seu ex-assessor, Eduardo Tagliaferro, para investigar possível vazamento de mensagens com informações consideradas sigilosas.

A decisão se deu a pedido da Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), após Tagliaferro se recusar a entregar o aparelho durante depoimento prestado aos investigadores.

Foto: Antônio Augusto/SCO/STF
Ministro Alexandre de Moraes

Foi autorizada a apreensão do aparelho e de outros dispositivos eletrônicos ou materiais relacionados aos fatos do inquérito que investiga o vazamento.

Ao avaliar o pedido da PF, Alexandre de Moraes considerou preenchidos os requisitos para autorizar a busca pessoal. Segundo ele, em conformidade com os argumentos da PF e da PGR, a medida é necessária para colher elementos de prova.

Para o ministro, embora o investigado tenha sido ouvido pela PF, é necessário adotar diligências investigativas complementares, “essenciais para a verificação da autoria do vazamento das informações e a extensão das condutas apuradas”.