O Governo do presidente Lula (PT) nomeou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para integrar a equipe que elaborará o Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) do ciclo 2024/2025, que deve disponibilizar mais de R$ 70 bilhões para pequenos agricultores.

A nomeação vai na contramão das votações recentes no Congresso Nacional, que buscam limitar a influência do grupo invasor de terras. Além do MST, a equipe contará com cooperativas que atuam no setor agropecuário.

Como justificativa para a inclusão do MST, o Ministério do Desenvolvimento Agrário , que está sob comando do petista Paulo Teixeira, alegou a “relevância das organizações representativas”.

Veto derrubado

Na última terça-feira (28), o Congresso Nacional derrubou um veto presidencial que proibia a União de financiar invasões de propriedades rurais privadas.

Há duas semanas, a Câmara aprovou um projeto de lei que impede invasores de terra de participarem de programas assistenciais como o Minha Casa, Minha Vida. A matéria ainda será analisada pelo Senado.