Representantes da Controladoria-Geral da União (CGU) iniciaram, nessa segunda-feira (10), uma nova rodada de inspeção do código-fonte da urna eletrônica. O procedimento fortalece a segurança, a confiabilidade e a transparência dos sistemas eleitorais de votação e de apuração a serem utilizados nas Eleições Municipais 2024.

A abertura do código-fonte para inspeção foi instituída ainda em 2021, através da Resolução nº 23.673, que dispõe sobre os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.

Foto: Alef Leão/GP1
Urnas eletrônicas

Além da CGU, as entidades legitimadas para fazer a fiscalização são: partidos políticos, federações e coligações; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Ministério Público (MP); Congresso Nacional; Polícia Federal (PF); Sociedade Brasileira de Computação (SBC); Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea); Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); Tribunal de Contas da União (TCU); Confederação Nacional da Indústria (CNI), demais integrantes do Sistema Indústria e entidades corporativas pertencentes ao Sistema S; instituições privadas brasileiras, sem fins lucrativos, com notória atuação em fiscalização e transparência da gestão pública; e departamentos de Tecnologia da Informação (TI) de universidades.

O que é o código-fonte?

O código-fonte de um software é um conjunto de arquivos de texto contendo todas as instruções que devem ser executadas, expressas de forma ordenada em uma linguagem de programação.