O setor produtivo também corresponde a uma parcela dos afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo balanço da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), 80% da atividade econômica da região foi afetada pela tragédia, que passou por 67,6% dos municípios gaúchos.

Nesse cenário, a produção de veículos, máquinas, móveis, produtos de metal, autopeças, carnes, massas, calçados e químicos foram atingidos, o que, segundo a Fiergs, causou “danos gigantescos de capital”.

Além disso, há também os problemas logísticos, que afetarão todo o setor econômico do Rio Grande do Sul. “Em boa parte dos casos, não será apenas necessário realizar o trabalho de desobstrução, mas de reconstrução de estradas, pontes, vias férreas e até mesmo o principal aeroporto do estado está com suas instalações comprometidas”, afirmou a federação.

As regiões que concentram o maior potencial econômico do estado, representam mais de R$ 200 bilhões do capital bruto gaúcho, e são uma das mais afetadas pela tragédia que assola o Rio Grande do Sul. São elas: Região Metropolitana de Porto Alegre, Região do Vale dos Sinos, Região da Serra.