Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, acusada de assassinar a própria filha, foi presa nesse sábado (11) pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR) em Marilândia do Sul. Foragida há 17 anos, ela cometeu o crime na tentativa de obter a guarda do neto.

A vítima, Andréa Rosa de Lorena, foi morta por asfixia em 12 de fevereiro de 2007, após um almoço com a mãe em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba. Segundo o Ministério Público, o padrasto de Andréa, Everson Luís Cilian, também foi preso, e vai a Júri Popular na próxima quarta-feira (15).

Foto: Reprodução
Tânia Djanira usava nome falso

Conforme informação da Polícia Militar, a corporação recebeu uma denúncia anônima em que foi relatado que a acusada estava em uma casa na região. Ao chegarem no local, os policiais notaram que Tânia usava um nome falso, e se apresentava como Lurdes.

Por ter um mandado de prisão em aberto, ela foi detida e encaminhada para uma unidade prisional em Apucarana, norte do Paraná.

Foto: Arquivo da família
Andréa Rosa foi assassinada pela mãe e padrasto

O crime

Antes do assassinato, Tânia e Everson, mãe e padrasto da vítima, disputavam na Justiça a guarda do filho de Andréa, que ficou um tempo morando com a avó enquanto a mãe se recuperava de um acidente. Logo após o almoço, o casal usou um fio elétrico para enforcar Andréa, e depois colocaram o corpo dela embaixo da cama, que foi encontrado dias após o crime.