A deputada federal Amália Barros , vice-presidente do PL Mulher e uma das principais aliadas de Michelle Bolsonaro , morreu na madrugada deste domingo (12) , aos 39 anos, após ficar internada desde o dia 1º de maio para a retirada de um nódulo no pâncreas. A morte dela foi confirmada através das redes sociais.
Desde o início de sua internação, Amália passou por quatro procedimentos médicos. As equipes médicas realizaram a primeira operação para retirada do nódulo no pâncreas na quinta-feira (2). No sábado (4), Amália apresentou "melhora expressiva" após segundo procedimento cirúrgico na mesma região.
Já na terça-feira (7), os médicos submeteram-na a nova intervenção para drenagem das vias biliares, visando remover excesso de líquido biliar no fígado. Dois dias depois, passou por um "procedimento adicional de radiointervenção", menos invasivo, sem detalhamento do que foi realizado.
Amália perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após uma infecção por toxoplasmose e passou por 15 cirurgias, mas em 2016 precisou remover o olho e passou a usar um globo ocular. Ela deu nome a uma lei que reconhece brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Amalia Scudeler de Barros Santos nasceu no dia 22 de março de 1985, na cidade paulista de Mogi Mirim. Ela era formada em jornalismo e recebeu mais de 70 mil votos nas eleições de 2022, o que lhe deu seu primeiro mandato como deputada.