Após a derrota de Gilberto Kassab na disputa pela presidência da Câmara, o PSD articula uma resposta política ao PT, orientando seus deputados a votarem contra o projeto de corte de gastos. O movimento seria uma reação ao apoio concedido pelo PT ao deputado Hugo Motta (Republicanos) na eleição para o comando da Casa.
Além do PSD, o União Brasil, que viu seu candidato Elmar Nascimento ser preterido pelo PT durante a mesma disputa, também demonstra resistência em apoiar os projetos de ajuste fiscal propostos pelo Governo Federal.
Para lideranças do PSD, a escolha do PT em apoiar adversários pode fragilizar a relação entre os partidos. Contudo, a votação do pacote de cortes enfrenta outras barreiras, especialmente em relação às emendas parlamentares.
Deputados têm criticado o Palácio do Planalto , responsabilizando-o pela recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. O ministro autorizou o pagamento de emendas parlamentares, mas impôs restrições e exigências de transparência que não foram previamente aprovadas pelo Congresso, gerando descontentamento entre os parlamentares.