Equipes de resgate iniciaram neste domingo (22) a retirada dos corpos das vítimas do acidente aéreo em Gramado , no Rio Grande do Sul. A queda da aeronave de pequeno porte resultou na morte dos dez ocupantes e deixou 17 pessoas no solo feridas, após o avião atingir uma chaminé, uma residência, uma pousada e uma loja de móveis. O trabalho das equipes se concentra na área do impacto, onde forças de segurança isolaram o local e seguem no atendimento às vítimas e na contenção de danos.
O acidente ocorreu por volta das 9h30, minutos após a decolagem da aeronave em Canela. Entre as vítimas fatais estão o empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, que também pilotava o avião, sua esposa, três filhas, sogra, irmã, cunhado e duas crianças. A tragédia mobilizou a Brigada Militar, o Corpo de Bombeiros e equipes de saúde, que encaminharam ao hospital de Gramado ao menos 15 feridos por inalação de fumaça causada pelo incêndio.
A Polícia Civil iniciou uma investigação para apurar as causas do acidente, em conjunto com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), vinculado à Força Aérea Brasileira . Segundo informações preliminares da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o avião estava autorizado para transporte privado, mas não possuía licença para operar como táxi aéreo.
O impacto da queda ocorreu na Avenida das Hortênsias, via que conecta Gramado e Canela, e causou danos significativos em edificações próximas. O incêndio resultante aumentou o risco para os moradores da área, mas foi controlado pelas equipes de bombeiros. Ainda assim, os esforços continuam na contenção de possíveis novos focos e na remoção de escombros para evitar acidentes adicionais.
Esta é a segunda tragédia aérea envolvendo a família Galeazzi. Em 2010, Luiz Claudio perdeu a mãe, Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, em um acidente com um bimotor em Sorocaba, São Paulo. O empresário, que seguia o legado do pai como consultor de empresas em crise, agora deixa uma marca de tristeza em mais uma tragédia familiar.