O Governo Federal impôs sigilo sobre a lista de passageiros que acompanhavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um voo presidencial que fez uma parada de dez minutos em São Paulo ao voltar do Chile, em agosto de 2024.
Em viagens mais longas, o que não é o caso desta excursão, o avião presidencial costuma parar para reabastecimento em viagens. Além disso, paradas operacionais costumam levar até uma hora e não apenas alguns minutos.
Conforme levantado pelo meio de comunicação Folha de S. Paulo , interlocutores do Palácio do Planalto suspeitam de que a aeronave parou apenas para dar uma carona à primeira-dama, Janja da Silva , que estava em São Paulo.
Responsável pela logística das viagens presidenciais, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) fundamenta a justificativa com base no artigo 25 do Decreto 7.724/12, que trata do sigilo de “dados e conhecimentos que podem pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares.