Manifestantes lotaram um trecho da Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), no centro de São Paulo, na tarde deste domingo (26). Vestindo verde amarelo ou portando bandeiras do Brasil, os protestantes reivindicaram defesa da liberdade, do Estado Democrático de Direito e dos direitos humanos. Eles ainda homenagearam Cleriston Pereira da Cunha , o Clezão, um dos presos pelos atos de 8 de janeiro que morreu no presídio da Papuda.

Estiveram presentes na manifestação os deputados e senadores como Magno Malta (PL), Marcos Pontes (PL), Jorge Seif (PL), Bia Kicis (PL), Coronel Tadeu (PL), Marcel van Hattem (Novo), Nikolas Ferreira (PL), Gustavo Gayer (PL). Apesar de ter aparecido em vídeo de convocação para o ato, divulgado nos últimos dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro não participou do ato.

Foto: Reprodução/Instagram
Manifestação na Avenida Paulista pede justiça pela morte de Cleriston

Os manifestantes se concentraram em frente ao Masp, lotando as duas faixas da Avenida Paulista. Em alguns momentos, eles gritaram palavras de ordem como “Volta Bolsonaro”, “Lula, ladrão seu lugar é na prisão”, “a nossa bandeira jamais será vermelha” e “Fora Xandão”. Nos discursos, parlamentares pediram por justiça no caso dos presos pelos atos de 8 de janeiro, em especial pela morte de Cleriston, e fizeram críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Alexandre de Moraes, o Brasil não tem medo de você", disse o deputado Nikolas, que também pediu aplausos em homenagem a Cleriston.

Bolsonaro agradeceu manifestação

Mesmo não tendo participado do ato na Avenida Paulista, Bolsonaro agradeceu o pastor Silas Malafaia, e às pessoas presentes pela manifestação através de suas redes sociais. Ele lembrou ainda a morte de Cleriston.

"Em nome do líder @PastorMalafaia cumprimento a todos que participaram da belíssima manifestação pela democracia, bem como, pela homenagem ao inesquecível Clériston Pereira da Cunha", disse Bolsonaro em sua postagem.

O ex-presidente disse ainda que "o Estado Democrático de Direito não se garante com palavras vazias, medidas de força ou arbitrariedades, mas por atos e gestos de respeito à Constituição, às leis, à família e à vida".