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Colunista João Carvalho
GP1

Suspeita de fraude em licitação e decisão de promotor podem cancelar o Carnaval de Floriano


Imagem: DivulgaçãoPromotor de Justiça Edimar Piauilino, um exemplo de zelo pelo recursos públicos em Floriano(Imagem:Divulgação)Promotor de Justiça Edimar Piauilino, um exemplo de zelo pelos recursos públicos em Floriano

Ao que parece a promotora de Justiça Leida Diniz está fazendo escola e o seu colega de Floriano, o combativo promotor Edimar Piauilino, um dos mais atuantes do Ministério Público Estadual, recomedou administrativamente que a Prefeitura cancele o repasse de recursos no valor R$ 400 mil para a realização do Carnaval da Princesa do Sul. Segundo o representante do Ministério Público Estadual, na Recomendação 001/2011, “a prática de despesas com festas carnavalescas é inadequada com a finalidade pública, incompatíveis com a destinação da Administração Pública” e acrescenta “a realização do carnaval não configura interesse público primário, mas mero interesse governamental, nem sempre identificado com o interesse da sociedade”, Temendo ser alvo de uma ação na Justiça pelo Ministério Público Estadual, o prefeito Joel Rodrigues decidiu cancelar o repasse de R$ 200 mil às escolas de samba, mas manteve o pagamento das bandas e trios.


Empresa que organizou o Carnaval de Floriano é a mesma que comandou o escandaloso Reveillon do Barramares


Pra completar, um grupo de empresários que sentiu alijado da licitação para contratação das bandas que devem animar o Carnaval de Floriano, está divulgando um dossiê que denuncia que boa parte dos recursos será destinada ao pagamento de bandas que irão tocar em blocos privados, cujos abadás custam até R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), valor este inacessível para a grande maioria da população.

Como a empresa que ganhou a licitação da Prefeitura é a mesma que está intermediando a contratação de artistas para os blocos, a fraude consistiria em usar os recursos da Prefeitura para pagar as bandas que devem tocar nos blocos.

Os empresários também denunciam que a licitação foi dirigida e que a participação de outras empresas foi inviabilizada através do edital e de “pressões” de autoridades de Floriano. A empresa que organiza o Carnaval de Floriano é a mesma que comandou o Reveillon Particular do Barramares (2010-2011), no Litoral piauiense, no qual foram aplicados recursos públicos que por ação do Ministério Público Federal tiveram que ser devolvidos.

Pelo visto o Ministério Público vai ter é trabalho em Floriano!!!



Confira, em instantes, os links das matérias sobre o Escândalo do Reveillon no Barramares:

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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