Primeiro o governador Wellington Dias representou na Polícia contra o jornalista Tony Rodrigues, que de posse de informações dos organizadores de um evento, o acusou de pagar para ser homenageado. Agora, a reitora da Uespi Valéria Madeira, que criou uma anomalia chamada Fuespi, representa contra o presidente do Sindicato dos Docentes da Uespi, professor Daniel Sólon acusando-o de injúria, calúnia e difamação. Em resumo, o Governo do PT, partido que sempre defendeu o debate político está tentando usar o aparato policial para intimidar seus adversários. Uma conduta vergonhosa para um partido que teve uma trajetória marcada pelo embate e enfrentamento dos governos. Nestes dois casos tenho a felicidade de conhecer Tony e Daniel, ambos foram meus colegas de trabalho no Jornal Meio Norte e posso garantir que ambos são profissionais éticos. Tony Rodrigues é uma máquina de fazer notícias e é perito em transformar pequenos fatos em amplas matérias jornalísticas. Já Daniel Sólon, é um dos caras mais ético e ideológico que conheço. Sólon é incapaz de uma atitude indigna e tenho certeza que todos os seus atos e palavras tiveram o único objetivo de defender sua categoria. Espero que os delegados que comandam esses procedimentos não se intimidem e não cedam às pressões políticas. O mesmo se espera do Ministério Público, que tem a obrigação de velar pelo cumprimento da Lei e não de servir como instrumento de perseguição política.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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