O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça-feira (6), em plenário os primeiros nomes dos membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras que será instalada na Casa. A CPI do Senado terá 13 membros.
Serão titulares do colegiado: João Alberto Souza (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira (PP-PI), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argelo (PTB-DF).
O blog anunciou ontem que o senador piauiense participaria da Comissão.
Líderes da oposição não apresentaram seus nomes para pressionar a instalação da CPI mista, quando participam senadores e deputados.
Amanhã (7) se encerra o prazo dado pelo presidente do Senado para que as lideranças partidárias indiquem os integrantes. Caso não sejam recebidos todos os nomes, cabe a Renan indicar os membros que faltam.
Compra de refinaria em Pasadena
A aquisição da refinaria de Pasadena, nos EUA, é investigada por diversos órgãos sob suspeita de ter causado prejuízo bbilionário. A presidente Dilma Rousseff, que em 2006 presidia o Conselho Administrativo, justificou ter dado o seu aval com base em parecer "falho". Reportagem de "O Globo" revelou que foi feito saque sem registro contábil.
Compra de refinaria no Japão
Outro negócio controverso foi a aquisição de uma refinaria no Japão, em 2008. A Nansei teve 87,5% de seu controle adquirido pela Petrobras. Técnicos da estatal indicavam que a refinaria só seria rentável se dobrasse sua capacidade de produção. Restrições ambientais impediram a ampliação. Documentos mostram que a diretoria da empresa omitiu riscos em parecer.
Apurações do TCU
Baseando-se em decreto de 1998, a Petrobras vinha realizando contratações de forma mais simples que a determinada pela Lei de Licitações. O TCU (Tribunal de Contas da União) começou a emitir decisões obrigando a empresa a seguir as regras da lei. A estatal obteve liminares do STF (Supremo Tribunal Federal) que frearam 19 investigações do TCU contra supostas irregularidades em contratos.
Loteamento político
Críticos do governo afirmam que a Petrobras sofre com perdas impostas pela ingerência política sobre a companhia. A distribuição de cargos a aliados impactaria a maneira como decisões são tomadas. Documento obtido pela Folha mostra que um negócio bilionário fechado em 2013 pode ter sido afetado pela troca de um diretor indicado pelo PMDB realizada pela presidente Dilma Rousseff.
Operação Lava Jato
A operação Lava Jato da Polícia Federal prendeu em março um ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por tentar destruir provas e documentos que o envolviam em um suposto esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 10 bilhões. Em abril, ele se tornou réu numa ação penal sob acusação de ter desviado recursos públicos da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco.
Suspeita de propina de holandesa
A SBM, empresa com sede na Holanda, é suspeita de ter pago propina a funcionários da estatal brasileira para conseguir contratos de locação de plataformas petrolíferas entre os anos de 2005 e 2012. Deputados da comissão criada na Câmara para investigar as denúncias pretendem recorrer ao STF para ter acesso às informações da sindicância realizada pela CGU (Controladoria-Geral da União).
Petrobras perdoou calote da Venezuela
Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", documentos mostram que Petrobras abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em PE. O acordo feito entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos US$ 20 bi. Foto: Ariana Cubillos/AP
*Com informações da UOL
Serão titulares do colegiado: João Alberto Souza (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira (PP-PI), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argelo (PTB-DF).
O blog anunciou ontem que o senador piauiense participaria da Comissão.
Líderes da oposição não apresentaram seus nomes para pressionar a instalação da CPI mista, quando participam senadores e deputados.
Amanhã (7) se encerra o prazo dado pelo presidente do Senado para que as lideranças partidárias indiquem os integrantes. Caso não sejam recebidos todos os nomes, cabe a Renan indicar os membros que faltam.
Imagem: DivulgaçãoCiro Nogueira
O que a CPI da Petrobras poderá investigarCompra de refinaria em Pasadena
A aquisição da refinaria de Pasadena, nos EUA, é investigada por diversos órgãos sob suspeita de ter causado prejuízo bbilionário. A presidente Dilma Rousseff, que em 2006 presidia o Conselho Administrativo, justificou ter dado o seu aval com base em parecer "falho". Reportagem de "O Globo" revelou que foi feito saque sem registro contábil.
Compra de refinaria no Japão
Outro negócio controverso foi a aquisição de uma refinaria no Japão, em 2008. A Nansei teve 87,5% de seu controle adquirido pela Petrobras. Técnicos da estatal indicavam que a refinaria só seria rentável se dobrasse sua capacidade de produção. Restrições ambientais impediram a ampliação. Documentos mostram que a diretoria da empresa omitiu riscos em parecer.
Apurações do TCU
Baseando-se em decreto de 1998, a Petrobras vinha realizando contratações de forma mais simples que a determinada pela Lei de Licitações. O TCU (Tribunal de Contas da União) começou a emitir decisões obrigando a empresa a seguir as regras da lei. A estatal obteve liminares do STF (Supremo Tribunal Federal) que frearam 19 investigações do TCU contra supostas irregularidades em contratos.
Loteamento político
Críticos do governo afirmam que a Petrobras sofre com perdas impostas pela ingerência política sobre a companhia. A distribuição de cargos a aliados impactaria a maneira como decisões são tomadas. Documento obtido pela Folha mostra que um negócio bilionário fechado em 2013 pode ter sido afetado pela troca de um diretor indicado pelo PMDB realizada pela presidente Dilma Rousseff.
Operação Lava Jato
A operação Lava Jato da Polícia Federal prendeu em março um ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por tentar destruir provas e documentos que o envolviam em um suposto esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 10 bilhões. Em abril, ele se tornou réu numa ação penal sob acusação de ter desviado recursos públicos da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco.
Suspeita de propina de holandesa
A SBM, empresa com sede na Holanda, é suspeita de ter pago propina a funcionários da estatal brasileira para conseguir contratos de locação de plataformas petrolíferas entre os anos de 2005 e 2012. Deputados da comissão criada na Câmara para investigar as denúncias pretendem recorrer ao STF para ter acesso às informações da sindicância realizada pela CGU (Controladoria-Geral da União).
Petrobras perdoou calote da Venezuela
Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", documentos mostram que Petrobras abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em PE. O acordo feito entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos US$ 20 bi. Foto: Ariana Cubillos/AP
*Com informações da UOL
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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