O jogo político começou a alcançar contornos de profissionalismo. Há sinais evidentes de que os articuladores da candidatura de Marcelo Castro estão satisfeitos com a expectativa gerada dentro do campo adversário segundo a qual pode haver algum tipo de mudança até a data limite para a desincompatibilização do governador Wilson Martins.
Interessante é que enquanto líderes dão declarações de que "nada está fechado", "temos que conversar mais", nos bastidores se articulam para compor a máquina do Governo, através de secretarias importantes que ficaram vagas com a saída do PT.
É claro que o administrador de uma capital carente de recursos federais para promover as grandes obras necessárias precisa, pelo menos até o início legal da campanha, manter uma equidistância entre os compromissos políticos e os administrativos, além do risco que corre de infringir a lei eleitoral.
Por fim, trata-se também de uma estratégia política, que resguarda posição, aí sim, para uma mudança que possa ser imposta pela natureza dos homens.
Interessante é que enquanto líderes dão declarações de que "nada está fechado", "temos que conversar mais", nos bastidores se articulam para compor a máquina do Governo, através de secretarias importantes que ficaram vagas com a saída do PT.
Imagem: Geísa Chaves/GP1Prefeito Firmino Filho
No caso de Firmino Filho, que chegou a causar frisson com a declaração de que "nada está fechado", é muito mais justificável e aceitável essa posição. A declaração não é apenas um "quero mais" de Wilson e Zé Filho, mas a montagem de uma estratégia de defesa contra possíveis e antecipadas retaliações federais.Imagem: ReproduçãoWilson Martins
No Piauí, Firmino é muito ligado aos dois mais importantes líderes de oposição ao Governo Federal do momento: Eduardo Campos e Aécio Neves. O governador de Pernambuco é seu amigo dos tempos de faculdade, e Aécio é o candidato a Presidente da República do seu partido, o PSDB,É claro que o administrador de uma capital carente de recursos federais para promover as grandes obras necessárias precisa, pelo menos até o início legal da campanha, manter uma equidistância entre os compromissos políticos e os administrativos, além do risco que corre de infringir a lei eleitoral.
Por fim, trata-se também de uma estratégia política, que resguarda posição, aí sim, para uma mudança que possa ser imposta pela natureza dos homens.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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