Estamos testemunhando o surgimento de uma geração ansiosa, e um dos principais fatores é o uso excessivo de telas. As crianças e adolescentes de hoje estão imersos em um mundo digital, onde smartphones, tablets e computadores fazem parte do cotidiano. Essa exposição constante pode levar ao desenvolvimento de ansiedade, distúrbios de sono, dificuldades de concentração, e até mesmo depressão. 

As telas oferecem uma quantidade ilimitada de informações e estímulos, o que pode sobrecarregar o cérebro em desenvolvimento. As redes sociais, em particular, criam uma pressão para estar sempre conectado, o que pode resultar em sentimentos de inadequação e ansiedade.

Criar uma criança digitalmente não significa afastá-la completamente da tecnologia, mas sim ensinar um uso equilibrado e consciente. Aqui estão algumas estratégias para isso:

1.Estabeleça Limites de Tempo: Defina um tempo máximo diário para o uso de telas. Isso ajuda a evitar a sobrecarga de informações e garante que a criança tenha tempo para atividades físicas, estudo, e interação social face a face.

2.Promova Atividades Alternativas: Incentive a prática de esportes, leitura, brincadeiras ao ar livre, e hobbies que não envolvam o uso de telas. Essas atividades são essenciais para o desenvolvimento físico e mental.

3.Supervisione o Conteúdo: Monitore o que seu filho está assistindo e com quem ele está interagindo online. Isso evita a exposição a conteúdos inadequados e possíveis situações de cyberbullying (bullying nas redes sociais).

4.Estabeleça Horários Sem Telas: Reserve momentos do dia, como durante as refeições ou antes de dormir, para ficar longe das telas. Isso ajuda a criar hábitos saudáveis e reforça a importância da interação familiar.

Ao adotar essas práticas, podemos ajudar a formar uma geração que utiliza a tecnologia de forma saudável, evitando os riscos associados ao uso excessivo de telas. A chave é o equilíbrio e a educação, preparando as crianças para um futuro digitalmente consciente e emocionalmente equilibrado.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1