Uma população ativa fisicamente traz diversos benefícios econômicos para o sistema de saúde pública. Primeiramente, a prática regular de atividade física está associada a uma redução significativa no risco de desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer e doenças respiratórias crônicas. Isso significa que menos pessoas precisarão de tratamento para essas condições, o que resulta em menores custos com medicamentos, consultas médicas, exames e internações hospitalares.
Além disso, indivíduos fisicamente ativos tendem a ter melhor saúde mental, com menor incidência de ansiedade, depressão e estresse. Isso pode resultar em uma redução na demanda por serviços de saúde mental, como consultas com psicólogos e psiquiatras, e também em uma menor incidência de doenças relacionadas ao estresse, como úlceras e hipertensão.
A prática regular de atividade física também está associada a uma maior expectativa de vida e a um envelhecimento mais saudável. Isso significa que a população idosa, que geralmente demanda mais cuidados de saúde, pode ser mais saudável e independente por mais tempo, reduzindo os custos com cuidados de longo prazo e aumentando a produtividade dessa faixa etária na sociedade.
Outro aspecto importante é o impacto positivo da atividade física na produtividade e na capacidade de trabalho das pessoas. Indivíduos fisicamente ativos tendem a ter menos faltas no trabalho devido a problemas de saúde e tendem a ser mais produtivos quando estão presentes, o que beneficia a economia como um todo.
Portanto, uma população ativa fisicamente representa uma economia para o sistema de saúde pública, reduzindo os custos com tratamento e cuidados de saúde, melhorando a saúde mental e a qualidade de vida, e aumentando a produtividade e a capacidade de trabalho das pessoas. Investir em programas e políticas que incentivem a atividade física pode trazer benefícios significativos não apenas para a saúde das pessoas, mas também para a economia como um todo.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1