O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, até 2025, o Brasil deverá registrar 704 mil novos casos de câncer por ano. São dados preocupantes que poderiam ser menores se houvessem mudanças de hábitos da população.

Estudos científicos têm consistentemente demonstrado que indivíduos que mantêm uma rotina regular de exercícios físicos têm menor probabilidade de desenvolver certos tipos de câncer, como câncer de mama, cólon, endométrio e pulmão. Além disso, para aqueles que já estão em tratamento contra o câncer, a atividade física pode desempenhar um papel crucial na melhoria da qualidade de vida e na redução dos efeitos colaterais do tratamento, como fadiga, perda de massa muscular e depressão.

Foto: Divulgação/Demóstenes Ribeiro
Professor Demóstenes Ribeiro

O exercício regular pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, reduzir a inflamação e regular os níveis hormonais, todos fatores que podem influenciar no desenvolvimento e progressão do câncer. Além disso, a atividade física pode ajudar a controlar o peso corporal e melhorar a saúde cardiovascular, ambos fatores importantes na prevenção do câncer.

Durante o tratamento do câncer, os benefícios da atividade física incluem a melhoria da função cardiovascular, a redução da fadiga, o aumento da força muscular (produção de miocinas) e a melhoria do humor e bem-estar geral. Mesmo uma quantidade moderada de atividade física, como caminhadas regulares ou exercícios de baixo impacto, pode trazer benefícios significativos para os pacientes em tratamento.

E por fim, combinar atividade física (seja qual for) com um estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular pode desempenhar um papel fundamental na prevenção e no tratamento eficaz do câncer.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1