O juiz de Direito da Vara Núcleo de Plantão Teresina, Almir Abib Tajra Filho , manteve as prisões dos membros do PCC acusados de participação no assassinato de Raimundo Monteiro da Silva Neto, 51 anos, ocorrido no dia 18 de novembro de 2024. A decisão ocorreu durante audiência de custódia realizada no dia 1º de março de 2025.
Manoel Martins Rodrigues, Vulgo “Piu”; Wasley Rodrigues da Silva, Ismael Marcos Rodrigues e Robert Gomes Vieira, Vulgo “Bob”, foram presos na última sexta-feira (28) durante operação deflagrada pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa ( DHPP ), que deu cumprimento a mais de 10 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos alvos, além de mandados de prisão em desfavor dos acusados.
Durante análise do cumprimento da ordem judicial, que determinou o enclausuramento dos investigados, o juiz Almir Abib Tajra manteve as priões “consoante se vê pelo laudo de exame de corpo de delito e pelas declarações do próprio apresentado, não se visualiza qualquer indicativo da prática de tortura. Sem requerimentos pela defesa. Diante disso, determino o encaminhamento do acusado ao estabelecimento prisional adequado, devendo encaminhar cópia deste termo à unidade judicial que determinou a prisão”, destacou trecho da decisão.
Vítima morreu em via pública por faccionados do PCC
A vítima, Raimundo Monteiro da Silva Neto, não possuía qualquer relação com crimes ou respondia a processos na Justiça. No dia em que foi morto, criminosos estavam à procura de qualquer desafeto para assassiná-lo como forma de responder a morte de um estudante, que foi executado minutos antes, ao sair de uma escola na região do bairro Pedra Mole, zona leste de Teresina.
Rapidinhas
Estudante foi morto por fazer apologia ao PCC
A morte do estudante de 14 anos, identificado como Pedro Leonardo da Silva, da Escola Municipal Professor Itamar Sousa Brito, foi esclarecida logo após o crime.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), um adolescente de 15 anos foi o responsável por assassinar Pedro Leonardo da Silva Furtado, na manhã do dia 18 de novembro, no bairro Pedra Mole, zona leste de Teresina.
Ele confessou a autoria do crime, alegando tratar-se de uma disputa territorial entre duas organizações criminosas que atuam na zona leste de Teresina. Pedro Leonardo teria publicado fotos fazendo símbolos atribuídos ao PCC.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1