A Justiça determinou a prorrogação da prisão de Elizabete Alves, apontada como mandante do assassinato de Morgana Michele, que foi morta e em seguida teve o corpo carbonizado em um lixão localizado na Vila Irmã Dulce, zona sul de Teresina. A decisão foi cumprida pelo Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa ( DHPP ) no último dia 13 de março de 2025.
A delegada Nathália Figueiredo, responsável pelas investigações sobre o caso, apontou que diante da aproximação do prazo de encerramento da prisão temporária, a autoridade policial representou pela prorrogação por mais 30 dias, enquanto os policiais avançavam nas investigações, que identificaram a participação de uma segunda pessoa, Camila Alves Braga, presa nessa segunda-feira (17) por uma equipe da Delegacia de Capturas da Polícia Civil do Piauí.
Segundo a investigação conduzida pela delegada Nathália Figueiredo, Camila Alves Braga, vulgo Camilão, recebeu ordem de Elizabete Alves, que era responsável por uma boca de fumo, para acabar com a vida de Morgana, uma de suas clientes com quem tinha diversas desavenças.
“A Elizabete é conhecida como traficante na região e Morgana era usuária de drogas, que praticava pequenos furtos e, segundo informações, já teria entrado em conflito por diversas vezes com Elizabete, motivo pelo qual, segundo informes, ela teria, por meio de uma moça conhecida como “Camilona”, orquestrado a morte de Morgana”, explicou a delegada Nathália Figueiredo.
Com a prisão da autora material, o Núcleo de Feminicídios do DHPP vai ouvir Camila Alves Braga, na Penitenciária Feminina de Teresina, para dar encerramento ao inquérito policial.
Rapidinhas
Homem que teve casa invadida no Deus Quer morre no HUT
Um homem identificado como Jônatas Soares dos Santos morreu nessa terça-feira (18), no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), depois de ter sido alvejado com quatro disparos de arma de fogo no residencial Deus Quer, zona sudeste de Teresina.
Jônatas Soares dos Santos estava em casa, no dia 16 de fevereiro, quando teve sua residência invadida por criminosos, que o surpreenderam com vários tiros. Quatro deles atingiram a vítima, que foi socorrida e permaneceu internada durante um mês no HUT, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso será investigado pelo delegado Bruno Ursulino, da Delegacia de Homicídios Sudeste.
Audiência do acusado de matar policial do DRACO acontece hoje
Acontece nesta quarta-feira (19), às 14h30, a audiência de instrução e julgamento do empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo, acusado de homicídio qualificado contra o policial civil Marcelo Soares da Costa e homicídio qualificado tentado em relação aos policiais Laecio Ivando Evangelista Pires Ferreira, João Francisco Braz Vaz, Attila Oliveira Soares e Egidio dos Santos Silva Filho, durante a operação Turismo Criminoso, no município de Santa Luzia do Paruá, no dia 3 de setembro de 2024.
O crime
Segundo consta na denúncia, a equipe do DRACO estava dando cumprimento de mandado de prisão no bojo da Operação Turismo Criminoso em Santa Luzia do Paruá e, ao chegar à residência, a equipe se identificou e solicitou que o morador saísse e se entregasse. Contudo, sem que recebessem resposta, decidiram arrombar a porta para entrar na casa.
Após ingressarem no imóvel, a equipe se dirigiu ao quintal, onde novamente verbalizaram ordens para que Bruno se rendesse. Em seguida, o denunciado surgiu de um quarto armado com uma pistola calibre 9mm e começou a disparar contra os policiais. Um dos disparos atingiu o agente Marcelo Soares Costa na lateral do tórax, causando ferimentos graves, que provocaram sua morte.
De imediato, os policiais revidaram os disparos para cessar a ameaça. Após o ferimento de Marcelo, os policiais o socorreram ao Hospital Municipal, onde não resistindo a gravidade do ferimento veio a óbito. Após o socorro de Marcelo, a equipe retornou à residência, onde, após nova verbalização e intercessão da esposa de Bruno, o investigado se rendeu, utilizando sua esposa e filho como escudo humano antes de se entregar. Desse modo, o investigado foi algemado e conduzido à delegacia para os procedimentos legais.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1