A Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) instaurou um inquérito policial para investigar golpes contra clientes da empresa Águas de Teresina, por meio de pagamentos de faturas geradas em endereço eletrônico (site) falso.

As investigações tiveram início em meados de janeiro de 2024, depois que vários clientes procuraram a Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática, alegando que realizaram pagamentos de faturas das contas, no entanto, os valores não estavam sendo creditados para a empresa Águas de Teresina.

Com o aprofundamento das investigações, os policiais conseguiram identificar um grupo que atua de forma organizada para enganar os clientes, os redirecionando para links falsos, através do WhatsApp, e também por meio de sites semelhantes ao da concessionária de água na capital.

Foto: Reprodução
Link falso usado pelos golpistas para emissão de segunda via de boleto

“Nós instauramos um inquérito contra um grupo com o mesmo modus operandi de outros criminosos que atuam em golpes envolvendo operadoras de planos de saúde. Em relação a essa empresa de águas, o usuário, acreditando estar em um ambiente seguro de um site, ele acaba sendo redirecionado para uma conversa de WhatsApp, onde é emitido um boleto falso, mas que tem todas as informações do usuário. No momento que ele faz o pagamento, a linha é digital do boleto é direcionada para outra conta, que não pertence à empresa de águas. Nesse caso, o usuário fica em débito e, muitas vezes, é surpreendido, inclusive, com o corte do fornecimento de água do serviço prestado. Então é importante que, por um lado, o usuário seja precavido, tome cuidado com essas conversas de WhatsApp e veja um aplicativo ou um site seguro para fazer esse pagamento e, em último caso, até se dirigir até a empresa”, explicou o delegado Humberto Mácola.

Foto: Lucas Dias/GP1
Delegado da Polícia Civil do Piauí, Humberto Mácola

Rapidinhas

Julgamento do assassino confesso de mototaxista é adiado

A sessão do Tribunal do Juri Popular de Raimundo Alves da Costa, assassino confesso do mototaxista Antônio de Sousa Rocha, 79 anos, que estava marcada para ocorrer na manhã dessa quinta-feira (26), às 9h, foi adiada para 22 de janeiro de 2025.

Antônio de Sousa Rocha foi morto a tiros no dia 10 de julho de 2021, na calçada do Lojão do Paraíba, no Centro de Teresina. Conforme denúncia do Ministério Público, Raimundo Alves, que trabalhava como mototaxista clandestino, matinha uma disputa recorrente pelo ponto localizado na esquina da Rua Desembargador Freitas com Avenida Maranhão, local onde a vítima, que tinha autorização para atuar como mototaxista, já atuava há bastante tempo.

Foto: Reprodução/WhatsApp
Raimundo Alves da Costa

No dia do crime, Raimundo Alves da Costa chegou ao local armado, pilotando uma motocicleta Yamaha Factor de cor vermelha, sem placa e parou em frente à vítima, que durante a discussão com o acusado, se apossou de um pedaço de madeira e atingiu a cabeça de Raimundo Alves. Em contrapartida, Raimundo sacou sua arma de fogo, disparou contra Antônio de Sousa Rocha, que já caiu sem vida. A materialidade está comprovada no Laudo de Exame Pericial Cadavérico que aponta um ferimento na região lombar direita; duas perfurações na região mamária direita e uma perfuração na infra mamária esquerda.

Polícia divulga canais para capturar foragidos da Operação Turismo Criminoso

A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR), indiciou nessa quinta-feira (26) sete alvos da Operação Turismo Criminoso, acusados de integrarem um esquema criminoso de fraudes contra o Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (DETRAN-PI).

Três deles, porém, estão foragidos desde a deflagração da operação, em 03 de setembro. São eles: Wallace Fernandes Moreira Silva, Thallyson Santiago Campelo e Gabriel Seabra Araújo apontados como líderes do esquema.

Foto: Reprodução/Redes sociais
Thallyson, Wallace e Gabriel Seabra

Para que a população possa contribuir, a Polícia Civil do Piauí divulgou dois canais de denúncias a fim de indicar o paradeiro dos investigados. O número da DECCOR, 86 9 99471-7288 e por meio da Ouvidoria, pelo número 86 9 8884-5768.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1