O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, delegado Barêtta , afirmou à Coluna que o DHPP vai solicitar a reprodução simulada da ocorrência policial, que resultou na morte do caminhoneiro Francisco Pereira da Silva Neto no último dia 11 de novembro deste ano, no bairro Lourival Parente, zona sul de Teresina.

Segundo Barêtta, embora os policiais Clenilson Vieira de Oliveira , Carlos Alberto Vieira de Carvalho e Valdir Vieira da Costa tenham sido preso por determinação da Justiça Militar, a decisão pelo enclausuramento se deu por fraude processual e coação no curso do processo, não pelo crime de homicídio, que está sob análise da Polícia Judiciária.

Foto: Lucas Dias/GP1
Delegado Francisco Costa, o Barêtta

"O magistrado da Auditoria Militar, atendendo representação do digno representante do Ministério Público, em exercício na Justiça castrense, decretou a prisão preventiva dos policiais militares, em virtude da prática dos crimes de fraude processual e coação no curso do processo, capitulado no Código Penal Militar. Quanto ao crime de homicídio, está sendo devidamente investigado pela Polícia Civil, através do DHPP, na sua típica atribuição constitucional de Polícia Judiciária estadual", explicou Barêtta.

Reprodução simulada da ocorrência

O diretor do DHPP explicou que, embora com as imagens que evidencial o momento do crime, o delegado ressaltou que adotará todos os procedimentos necessários para se exaurir qualquer ponto que possa ser discutido no Tribunal do Júri.

Foto: Reprodução/WhatsApp
Francisco Pereira

“O inquérito está bem adiantado e nós estamos trabalhando no sentido de que se encaminhe uma peça robusta para o Poder Judiciário, para o Ministério Público. Esse fato se deu no dia 11, quando a vítima estava descarregando um caminhão e dois indivíduos, praticando assaltos, foram perseguidos pelo a guarnição da Polícia Militar, eles alvejaram a viatura da PM, os policiais revidaram à injusta agressão e uma pessoa saiu. Há imagens do local, mas há também a informação que consta nos autos de que outra pessoa efetuou um tiro. Então, nós não podemos depender somente dessa análise das imagens. Portanto, nós vamos solicitar uma reprodução simulada dos fatos em si para que se não tenha nenhuma dúvida quanto ao desfecho daquela ocorrência naquele dia, porque a dúvida é a certeza dos loucos”, ponderou o delegado Barêtta.

Rapidinhas

Reconstituição sobre a morte de sargento da PM é adiada

Estava marcada para ocorrer nesta sexta-feira (20), às 14h a reconstituição da ocorrência em que o sargento reformado da Polícia Militar do Piauí, João de Deus Teixeira dos Santos foi baleado, durante discussão com o soldado Raimundo Linhares da Silva, da Polícia Militar do Maranhão, mas acabou morrendo sete dias depois no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Foto: Lucas Dias/GP1/Reprodução
Raimundo Linhares da Silva é acusado de atirar no sargento João de Deus

O caso ocorreu no dia 05 de novembro deste ano, no Parque Sul, em Teresina.

O adiamento se deu em função da ausência de um dos peritos, que participaria da reprodução simulada. Testemunhas, além do soldado Raimundo Linhares da Silva, serão reinquiridos em nova data a ser definida pelo Instituto de Criminalística.

Influencer Yrla Lima é transferida para a penitenciária feminina

A digital influencer Marta Evelin Lima de Sousa, conhecida como Yrla Lima, presa preventivamente na tarde dessa quarta-feira (18) por desobedecer a decisão da Justiça, que a proibia de divulgar jogos de azar, foi transferida para a Penitenciária Feminina de Teresina.

Foto: Lucas Dias/GP1
Yrla Lima

Ela foi alvo da Operação Jogo Sujo II, deflagrada pela Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI).

A determinação da nova prisão se deu em função de um vídeo, publicado em sua página no Instagram no dia 21 de novembro, em que ela fazia a divulgação de uma nova plataforma de jogos de azar, com a promessa de obtenção de lucro.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1