A Polícia Civil do Piauí , através da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), pediu a prorrogação das prisões dos influencers Pedro Lopes Lima Neto (Lokinho), Letícia Ellen Negreiro de Abreu , Diogo Macedo Basílio (Diogo Xenon), Milena Pamela Oliveira Silva , Brenda Raquel Barbosa Ferreira , Douglas Guimarães Pereira Neves e Marta Evelin Lima de Sousa, mais conhecida como Yrla Lima , alvos da Operação Jogo Sujo II, deflagrada na última quarta-feira (09), em Teresina, Timon e Caxias, no Maranhão.
A representação pela prorrogação se deu pela ação deliberada dos investigados em não colaborar com a Polícia Civil. Em razão disso e dada a necessidade de maior prazo para a análise de novos elementos de prova que surgiram nas últimas 24 horas, a autoridade policial requisitou ao Poder Judiciário a prorrogação da prisão temporária por mais 5 dias.
Um dos 8 alvos de mandados de prisão ainda resta ser preso. Trata-se de Antônio Robson da Silva Pontes, o Robin da Carne, que desde a deflagração da operação afirma, por meio de sua defesa, que irá se apresentar.
Entenda o caso
A Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) deflagrou a Operação Jogo Sujo II que tem como alvos influencers de Teresina, que utilizavam suas redes sociais, em especial o Instagram, para promover jogos de azar ilegais, como o Jogo do Tigrinho, operados por plataformas clandestinas hospedadas em servidores no exterior, que não estão sujeitas à regulamentação fiscalizatória nacional.
Durante a apuração, verificou-se que os influenciadores digitais, que possuem grande número de seguidores, eram contratados pelas plataformas de jogos de azar para divulgar diariamente novas oportunidades de apostas, exaltando supostos benefícios e chances de lucro.
Padrão de vida incompatível com a renda dos investigados
Os policiais constataram que os influenciadores alvos de prisão temporária exibiam constantemente bens de luxo, como carros, casas de alto padrão, viagens e jantares caros, criando a ilusão de que os jogos de azar são uma forma viável de se obter uma vida de luxo.
O levantamento produzido pela investigação da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) permitiu aos policiais evidenciarem uma movimentação financeira astronômica, comparada aos ganhos auferidos de forma legal.
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