A Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal emitiu nota em defesa do presidente Lula depois de o petista comparar as ações militares de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto.
A Secom afirmou que Lula se opôs “diversas vezes” ao ataque do grupo palestino, uma vez que “sempre condenou atos terroristas do Hamas e os atos de 7 de outubro” que ocorreram em Israel.
O ministro Paulo Pimenta também tentou amenizar a fala do presidente em uma postagem no X. “A comunidade internacional não pode calar diante do massacre de um povo, que não pode sofrer um extermínio pelos crimes cometidos por um grupo que deve ser punido pelo que fez”, escreveu o chefe da Secom.
Conforme Pimenta, as falas de Lula “sempre foram pela paz e para fortalecer o sentimento de solidariedade entre os povos”. Ele ainda acusou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, de divulgar “uma fake news”.
Itamaraty não se manifestou
Já o Itamaraty optou pelo silêncio para não escalar a crise diplomática gerada por Lula. As informações são de que o Itamaraty está esperando que o “assunto se esfrie com o passar dos dias” e que o governo israelense não vá além da convocação do embaixador brasileiro.