Uma base da Polícia Militar de São Paulo na cidade de Guarujá foi alvo de tiros, na manhã dessa segunda-feira (14). Os disparos foram feitos por dois homens que estavam em uma motocicleta. Não houve feridos.

Segundo divulgado pela Folha de S.Paulo , por conta do ataque, o comando da Polícia Militar colocou o efetivo em sobreaviso nível 2, que permite aos policiais tirar folga, mas precisam estar prontos para assumir o serviço a qualquer momento. Um membro do PCC pode ter ordenado e comandado o ataque.

Nesta segunda-feira (14), por volta das 09h10, dois homens, cada um em uma moto, efetuaram disparos de arma de fogo contra a base comunitária Vila Zilda, da Polícia Militar, na Avenida Vereador Lydio Martins Corrêa, nº 20 – Guarujá, em circunstâncias ainda a serem esclarecidas.… pic.twitter.com/ygAwQPJXM7 — Polícia Militar do Estado de São Paulo (@PMESP) October 14, 2024

Foram cinco disparos realizados contra a base, que atingiram a porta de vidro do local. Os policiais tentaram capturar os criminosos, mas até o momento eles seguem foragidos.

O caso foi registrado como tentativa de homicídio no 1º DP do Guarujá. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) disse que a perícia também esteve na base. “A Polícia Militar reforçou o policiamento na região para a identificação e captura dos autores”, informou.

O endereço da base da Polícia Militar atacada na segunda, a Vila Zilda, é na mesma região onde ocorrem as ações da Operação Escudo, deflagrada em 2023 depois da morte do soldado Patrick Bastos Reis, da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota). Ao todo, 28 pessoas morreram durante os 40 dias de operação.

Uma investigação aberta pela Polícia Civil e pelo Ministério Público descobriu a presença de uma organização criminosa que ordenava os homicídios de policiais na cidade. Quatro desses agentes morreram em Guarujá no ano passado. Além disso, a investigação indica a participação de uma milícia nos crimes.

A organização criminosa seria liderada por um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), que comandava o tráfico de drogas e de armas em uma comunidade em Vicente de Carvalho.