A juíza da Vara do Trabalho de Xanxerê (SC), Kismara Brustolin , investigada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após gritar com uma testemunha durante audiência, pediu afastamento do cargo durante 15 dias por motivo de saúde.
Durante audiência do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, realizada por videoconferência no dia 14 de novembro, a magistrada bradou diversas vezes contra uma testemunha ao exigir que fosse chamada de “excelência. Na ocasião, a juíza afirmou que caso o depoente não fizesse o que ela ditava, desconsideraria todo o depoimento.
As imagens da audiência viralizaram nas redes sociais, e por conta disso, o CNJ instaurou reclamação disciplinar para apurar a conduta da magistrada durante a audiência. Segundo o corregedor nacional de Justiça, a atitude da juíza Kismara Brustolin pode ter violado deveres funcionais da magistratura.
Após instauração da reclamação disciplinar, Kismara Brustolin possui 15 dias para apresentar defesa prévia, que dá continuidade ao processo que deliberará sobre a instauração de processo administrativo disciplinar contra a juíza.