Na manhã deste sábado (13), a Polícia Federal (PF) prendeu o general da reserva Braga Netto em seu apartamento em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de atrapalhar as investigações do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022.
Ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, Braga Netto ficará detido em um batalhão do Exército no Rio de Janeiro, sob custódia da Força.
A prisão faz parte da Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa acusada de planejar ações contra o governo eleito em 2022. O grupo teria articulado um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), restringir o funcionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e até assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e um ministro do STF.
Além de Braga Netto, a operação prendeu o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro e atual assessor do deputado Eduardo Pazuello. Outros alvos da operação incluem o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, os majores Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira, e o policial federal Wladimir Matos Soares.