Nessa quarta-feira (14), a Procuradoria Geral da República (PGR), apresentou ao ministro Edson Fachin, relator da investigação na corte o pedido de arquivamento do inquérito contra Renan Calheiros (MDB-AL), por falta de provas.
O inquérito contra Calheiros foi aberto com base nas declarações de Sérgio Machado, que chefiou a Transpetro de 2003 a 2015 e fechou acordo de delação premiada com a PGR em 2016. Essas acusações estavam relacionadas a supostos recebimentos de propina provenientes de contratos da Transpetro, subsidiária da Petrobras, alegando que o politico tinha recebido R$ 4 milhões.
No documento a corporação aponta que as investigações não conseguiram reunir provas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e que concordam com a conclusão do relatório da Polícia Federal (PF) que depois de um ano e meio de investigação nessa linha, concluiu que “não foram encontrados elementos que pudessem corroborar a hipótese criminal objeto desta investigação”.
Além disso, ao solicitar ao STF o arquivamento da investigação, a defesa ressaltou que seria arriscado apresentar uma denúncia baseada apenas em declarações de um colaborador, especialmente em um caso como este.
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