O ex-governador Wellington Dias, pré-candidato ao Senado Federal, criticou nesta segunda-feira (13), o ofício enviado pelo Ministério da Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cobrando transparência no processo de apuração dos votos.
Em sua conta no Twitter, Wellington afirmou que o documento é preocupante porque coloca em xeque a soberania democrática do país e que o voto eletrônico é moderno e seguro.
Sobre o preocupante ofício do Ministério da Defesa, que coloca em xeque a soberania democrática do país sob o pretexto de defendê-la, apenas relembro:
— Wellington Dias (@wdiaspi) June 13, 2022
“Sobre o preocupante ofício do Ministério da Defesa, que coloca em xeque a soberania democrática do país sob o pretexto de defendê-la, apenas relembro: Nossa democracia é forte, voto eletrônico é moderno e seguro, e a nossa Constituição Federal, vontade de povo e instituições fortes, são colunas para defesa da democracia que vai vencer qualquer rompante de autoritarismo!”, escreveu o ex-governador.
Nossa democracia é forte, voto eletrônico é moderno e seguro, e a nossa Constituição Federal, vontade de povo e instituições fortes, são colunas para defesa da democracia que vai vencer qualquer rompante de autoritarismo!
— Wellington Dias (@wdiaspi) June 13, 2022
Wellington destacou ainda que se não fosse pela democracia, dificilmente ele conseguiria ser eleito governador. “Um filho de caminhoneiro e de mãe auxiliar de enfermagem como eu se tornar governador do Piauí só mesmo na democracia. Por isso defendemos e queremos a nossa democracia cada vez mais sólida”, pontuou.
Entenda
O Ministério da Defesa encaminhou ofício na sexta-feira (10) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitando à Corte providências acerca das sugestões feitas pelo Exército para o processo eleitoral. No documento endereçado ao ministro Edson Fachin, presidente do TSE, o general Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa, afirmou que não interessa às Forças Armadas “concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores”.
O ministro ressaltou que o sistema eleitoral é complexo e não se restringe às urnas, e que por isso as Forças Armadas decidiram encaminhar sugestões ao TSE. “O processo eleitoral não se restringe às urnas eletrônicas. Ele é complexo e possui particularidades técnicas que exigem tempo e aprofundamento para ser compreendido. Qualquer tipo de análise séria e consistente implica em, primeiramente, conhecer esse processo. Assim, as Forças Armadas buscaram estudar e entender o processo eleitoral e, com esse único propósito, realizaram, em dezembro de 2021, questionamentos ao TSE”, consta no ofício.
Ver todos os comentários | 0 |