O deputado federal Fábio Abreu (PL), durante entrevista ao GP1 nesta sexta-feira (01), afirmou se contra a federação dos partidos, que permite que as siglas se unam em uma eleição e atuem juntas obrigatoriamente durante os quatro anos seguintes, pelo menos. A nova modalidade foi legalizada na última quarta-feira (29), por meio de lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Na opinião de Fábio Abreu, a federação é praticamente “impossível” de se viabilizar entre a maioria dos partidos, isso porque a união das siglas é diferente em cada estado. “A federação, na minha opinião, é praticamente impossível de acontecer em muitos partidos. Uma das regras é que ela é de cima para baixo, o que houver de aliança no estado vai ser no Brasil inteiro. Um exemplo, o PL aqui apoia o PT, em outros estados apoia o PSDB”, declarou.
Para o deputado, a federação seria uma mudança muito drástica. O parlamentar avalia que são poucos os partidos que conseguiriam se unificar a nível nacional. “Essa mudança seria muito drástica para quem é do partido em determinados estados, então eu vejo que para a federação são poucos os partidos que têm essa afinidade, é mais o PCdoB, PSOL talvez com o PT”, colocou.
Fábio Abreu defende, dessa forma, que o PL deve seguir sozinho, sem, no entanto, deixar de fazer coligações. “Praticamente nem falamos sobre isso no âmbito do partido de forma nacional, pelo que a gente tem de conhecimento das individualidades de cada estado, a gente descarta essa possibilidade. A gente continua com a permanência do partido se fortalecendo internamente e disputando individualmente aqui no Piauí”, concluiu o deputado federal.
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