O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 25, que a liberação dos saques das contas ativas e inativas do FGTS, anunciada pelo governo, é um "pequeno ânimo para a economia". Questionado se os recursos não seriam utilizados mais para o pagamento de dívidas do que para o consumo, Bolsonaro disse que foi feito o que era possível fazer. "Fizemos o que era possível ser feito. Quem acha pouco, é só não retirar (os recursos do FGTS)", completou.
Em visita a Manaus, onde participa de reunião do conselho de administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bolsonaro está acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ainda em Manaus, Bolsonaro entrega medalhas da Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras 2019.
"Não podemos abrir de forma muito ampla porque prejudicaremos os mais pobres na aquisição da sua casa", disse o presidente, ainda sobre a liberação de R$ 500 para os trabalhadores que possuem contas do FGTS na Caixa. "o governo não vai abandonar isso aí (o crédito para construção de casas)", completou.
As empresas brasileiras são obrigadas a recolher o FGTS dos salários de todos os trabalhadores em regime CLT. O fundo é composto por 8% do salário mensal, e a rentabilidade é de 3% ao ano somada à TR, que está zerada desde 2017, e a distribuição do lucro do FGTS. No ano passado, essa distribuição de resultados do FGTS de 2017 elevou a rentabilidade das contas do fundo de 3,8% ao ano (3%+ TR) para 5,59% ao ano.
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