A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta terça-feira, 21, o julgamento sobre o PP. Os congressistas Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) – líder da Maioria na Câmara – Arthur Lira (PP-AL), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI) – presidente nacional do partido – são acusados de formar organização criminosa.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, anunciou que seu voto levaria mais de uma hora, tornando impossível que todos os votos fossem lidos na sessão desta terça. A segunda turma ainda é composta pelos ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O colegiado então decidiu adiar o desfecho do julgamento, que ainda será marcado.
O caso poderá concluir que o PP é uma organização criminosa e impactar o julgamento de políticos do PT e do MDB, que ocorrerão depois. De acordo com a defesa dos políticos acusados, o PP não se enquadra como organização criminosa da maneira em que ela foi caracterizada na lei de 2013 que trata do assunto.
A segunda turma do STF tem imposto uma série de derrotas à Lava Jato. Além disso, o plenário decidiu, em março, que cabe à Justiça Eleitoral julgar casos de corrupção em que também há caixa 2.
Ver todos os comentários | 0 |