O deputado federal Marcelo Castro, presidente regional do MDB no Piauí, analisou o posicionamento do presidente do Conselho Nacional do Sesi, o ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa que admitiu retirar sua pré-candidatura ao Governo do Piauí pelo partido.
O parlamentar federal justificou que essa eventual mudança de planos estaria atrelada ao convite que o ex-ministro recebeu para coordenar uma eventual candidatura do Palácio do Planalto nestas eleições.
- Foto: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
“O João Henrique é um membro importante do partido, está em uma disputa legítima. Ele tem todo o direito de pleitear a candidatura própria do partido e evidentemente que tem esse fato novo na política nacional, que são conversas insistentes em Brasília de que o nosso presidente Michel Temer poderá ser candidato a reeleição e o João Henrique, pela sua proximidade, pela sua amizade, está sendo cotado para coordenar a campanha de Michel Temer. Isso é conversa de bastidores que a gente não sabe se é verdade, se não é verdade”, disse o dirigente emedebista.
Marcelo Castro ressaltou também que ainda não foi comunicado por João Henrique sobre um eventual recuo de sua pré-candidatura. “Eu assisti hoje nos meios de comunicação, que estão dando conta do João Henrique, mas, ele nunca comunicou isso oficialmente ao partido. Eu soube que ele ia viajar para os Estados Unidos e vai passar 15 dias viajando e vamos aguardá-lo. Quando ele chegar, certamente vai falar com a gente”, concluiu.
- Foto: Bárbara Rodrigues/GP1Ex-ministro João Henrique
Ao GP1, nesta terça-feira (06), João Henrique confirmou a possibilidade de coordenar uma pré-candidatura a Presidência da República neste pleito. Outro ponto que contribuiu para esse posicionamento do ex-ministro, foi um diálogo com Marcelo Castro onde o deputado admitiu que são grandes as chances de o presidente do Conselho Nacional do Sesi sair vitorioso na defesa pela tese de candidatura própria nas convenções de julho, deixando claro que esse cenário provocaria uma debanda da bancada do MDB para outro partido. Isso para garantir a permanência na base do Governo Wellington Dias (PT) e emplacar o nome de Themístocles Filho, dirigente da Assembleia Legislativa do Piauí, para a vaga de vice do petista.
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