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Francisco Costa diz que corte de cargos não vai ajudar Governo

“Entendo que enxugar só para enxugar não vai resolver. Precisamos ter uma estrutura mínima para poder trabalhar”, disse o deputado eleito.

O deputado estadual eleito pelo Partido dos Trabalhadores, Francisco Costa, afirmou que diminuição de cargos no Governo do Piauí não é a solução para dar equilíbrio as contas, como tem defendido alguns aliados. Ele ainda demonstrou preocupação com o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Várias autoridades políticas, entre elas, Marcelo Castro (MDB) e Ciro Nogueira (Progressistas) já pediram uma redução nos cargos com o objetivo de cortar gastos. Ciro chegou a entregar ao governador Wellington Dias (PT) um documento sobre as mudanças que podem ser feitas.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Francisco CostaFrancisco Costa

Francisco Costa afirmou que a perspectiva em relação ao futuro Governo de Jair Bolsonaro no que diz respeito ao Piauí não são das melhores. “Nós entendemos que existe a necessidade de alguma adequação, que é possível ser feito. Temos um momento onde vamos ter um governo adversário a nível federal, com a perspectiva de perseguição muito grande ao governo do Partido dos Trabalhadores, então a gente precisa ter acima de tudo, muita sensatez em relação a isso. Agora muito mais do que pensar simplesmente uma adequação, é pensar que diminuir cargos vai causar um impacto financeiro significativo, nós sabemos que o problema do Piauí não é esse, sabemos que a questão do déficit do Piauí precisa ser discutido”, explicou.

O deputado estadual eleito pontuou que o governador irá fazer um ajuste financeiro de forma a não atrapalhar a sua gestão. “O governador vai buscar fazer uma composição, onde ele tenha as condições adequadas para governar. Sabemos que algumas estruturas possuem uma identidade com o modo do Wellington de governar. Entendo que enxugar só para enxugar não vai resolver. Precisamos ter uma estrutura mínima para poder trabalhar”, defendeu.

Depois que o governador definir os cortes que devem ser feitos, irá se reunir com os representantes dos partidos aliados para discutir sobre os cargos que devem ocupar na gestão. “Acreditamos que até dezembro ele deve estar chamando os partidos sobre uma discussão sobre a participação que naturalmente cada partido pode ter”, destacou Francisco Costa.

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