O deputado estadual João Mádison Nogueira (PMDB-PI) disse ao GP1, nesta quarta-feira (09), que o presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá “não manda” no partido piauiense. Mádison se reportou também ao presidente do Conselho Nacional do Sesi e ex-ministro, João Henrique Sousa, quem ele afirmou não ter votos para ser candidato ao Palácio de Karnak em 2018.
A forte reação de João Mádison veio um dia após a reunião dos 17 prefeitos piauienses do PMDB com Jucá e com o presidente da República Michel Temer em Brasília, nesta terça-feira (08). No encontro, pavimentado por João Henrique, Romero defendeu o fim da coligação com o Partido dos Trabalhadores em todos os estados. A “ordem” vai de encontro com os planos dos peemedebistas do Piauí que estão na base do governador do Estado, Wellington Dias, que é do PT.
- Foto: Lucas Dias/GP1João Mádison
“O Jucá não manda no partido, ele não manda nem no PMDB lá de Roraima. No PMDB daqui mandamos nós. Candidatura só existe quando tem candidato viável e o João Henrique não é viável, ele não sai de 1%. Todo mundo tem vontade de ser governador, mas precisa ter apoio. Quanto aos prefeitos, eu tenho dois que não votam nele [João Henrique], mas foram para viabilizar recursos e eu disse pra eles irem, pois a situação está difícil. Na hora da convenção, os prefeitos vão nos acompanhar. Estão querendo criar uma celeuma no PMDB”, disse Mádison, que é líder do partido na Assembleia Legislativa do Piauí.
O deputado estadual voltou a garantir que em uma convenção extraordinária o grupo que defende a continuidade da aliança do PMDB com Wellington Dias sairá vitorioso. “Ele [João Henrique] tem que parar de tentar se viabilizar. Eu aceito [a convenção] para derrotá-lo. Nós temos candidato a vice que é o Themístocles”, reafirmou.
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