Na sessão realizada nesta quarta-feira (23) na Câmara dos Deputados, os parlamentares decidiram retirar a polêmica proposta da Reforma Política que previa a criação de um fundo eleitoral para financiar as campanhas usando dinheiro público, onde seria usado 0,5% da receita corrente líquida do governo no período de 12 meses, o que ficaria um valor em torno de R$ 3,6 bilhões.
Devido as grandes críticas e a inclusão do percentual na Constituição, a proposta acabou sendo retirada por 441 votos a favor e um contra da deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), mas os parlamentares ainda quem aprovar que seja definido um valor pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso, sempre um ano antes da eleição, informou o G1.
- Foto: Wilton Junior/Estadão ConteúdoCâmara dos Deputados
Para a análise dos demais temas da Reforma Política, os deputados decidiram que irão analisar item por item, com o objetivo de facilitar a aprovação de alguns pontos onde a maioria concorda e garantir maior debate sobre os assuntos polêmicos. Se a proposta fosse votada por inteiro, correria o risco de ser rejeitada.
A votação de outro ponto polêmico, foi adiado. No caso do sistema distritão, a proposta é que ele seja aplicado nas eleições de 2018 e 2020, estabelecendo que vence o candidato que receber mais votos. Já em 2022 seria aplicado o distrital misto, que combina votos majoritários e em lista preordenada dos partidos. Como não há muito acordo nesse tema, a votação deverá acontecer em outro dia.
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