O desempenho de Elmano Férrer (PMDB) no cargo de senador tem sido alvo de críticas de alguns adversários. O que causa estranheza é constatar que, as vezes alguns desses comentários negativos partem dos aliados, o chamado “fogo amigo” que, aliás, tem ocorrido com frequência ultimamente.
O mais recente partiu do presidente municipal do PT de Teresina, Gilberto Paixão que chegou a declarar que Elmano estava “deixando a desejar”, ao tempo em que o comparava a senadora Regina Sousa (PT).
- Foto: Lucas Dias/GP1João Vicente Claudino
O ex-senador João Vicente Claudino (sem partido), saiu em defesa de Elmano e lembrou que o dono do cargo de senador é o povo e não os partidos políticos.
“O patrão do Elmano é o povo. O dono do cargo de senador que ele ocupa, não é partido, não é coligação, é o povo. Hoje nós vivemos uma crise de legitimidade onde as pessoas votam, mas depois não se sentem representadas por parte desses políticos. É complicado fazer qualquer tipo de avaliação diante do cenário que temos hoje com tantas incertezas. Eu inclusive, sempre disse, até porque já estive lá, que o Congresso se comunica mal com a sociedade, o que é desenvolvido lá quase sempre não chega a população e isso vale para todos, não só no caso do Elmano”, rebateu o ex-senador.
João Vicente também retrucou as colocações de alguns petistas que atribuem a vitória de Elmano a força de Wellington e ao apoio do PT. “Basta lembrar que em Teresina o Elmano teve cerca de 200 mil votos e o Wellington 60 mil, ou seja, o Elmano teve uma contribuição decisiva em 2014”, lembrou o ex-senador.
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