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Wellington nega atraso no pagamento de salários devido a crise

Ele afirmou que a medida que os recursos vão caindo, vai tirando recursos destinados aos investimentos para pagamento dos servidores e para a manutenção de serviços essenciais.

O governador Wellington Dias (PT) negou nessa quarta-feira (31) a possibilidade do governo atrasar o pagamento dos servidores devido a crise financeira. Ele afirmou que no momento não há possibilidade disso acontecer, mas destacou que o Piauí começa a ser afetado pela crise.

Com os poucos repasses de recursos federais, Wellington Dias tenta conseguir empréstimos junto ao governo federal para realizar obras e investimentos no Estado. Ele afirmou que a medida que os recursos vão caindo, el vai tirando recursos destinados aos investimentos para pagamento dos servidores e para a manutenção de serviços essenciais.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Governador Wellington Dias Governador Wellington Dias

“Se tinha um volume maior de recursos para investimentos, a medida que a economia cai, eu tenho que tirar recursos destinados aos investimentos para poder segurar o principal, que é não atrasar salário, ter as atividades de saúde, segurança e educação”, afirmou o governador.

Ele explicou que a economia já estava melhorando, mas as recentes denúncias contra Michel Temer (PMDB) podem fazer com que a situação financeira do país piore novamente. “Eu quero dizer que não somos uma ilha, eu já estava comemorando porque tinha um sinal de que alguns setores da economia já começava a reagir. O que aconteceu nesses dias dá uma nova paralisação, por isso mesmo eu estou empenhado, para que a gente não deixe que a economia piore”, destacou.

O governador finalizou afirmando que o Piauí começa a sentir cada vez mais a crise, mas que o Estado não irá atrasar os pagamentos dos servidores. “O cenário até aqui no dá as condições [de pagamento]. O prejuízo que temos em 2017 é nos investimentos. Nesse instante ainda temos ainda capacidade de investimento. É bom lembrar que a economia do Piauí não sentiu [a crise] como em outro lugares, mas para dar um exemplo quem vendia 140 veículo por mês, está vendendo 18, então é um sinal de alerta, por isso que temos que trabalhar, pois isso não é só no Piauí”, disse.

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