O ex-ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR) avisou na manhã desta terça-feira (30), a integrantes da bancada do PMDB na Câmara que não vai aceitar o convite do presidente Michel Temer para assumir o comando do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) no lugar de Torquato Jardim.
Serraglio foi demitido por Temer no último domingo (28). Temer anunciou no mesmo dia, que Torquato Jardim assumiria a cadeira de ministro da Justiça. Segundo o G1, a medida foi tomada com o objetivo de colocar na chefia da pasta alguém que tivesse condições de retomar a influência do governo na Polícia Federal (PF), corporação subordinada administrativamente ao Ministério da Justiça.
- Foto: André Dusek/Estadão ConteúdoOsmar Serraglio
De acordo com informações do Estadão, a decisão do ex-ministro deve complicar a vida do deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), pois desaloja seu primeiro suplente. Loures também é investigado ao lado do presidente Michel Temer em decorrência da delação de Joesley Batista.
A avaliação de interlocutores do presidente é que mesmo sem prerrogativa de foro, o caso de Loures permanece no STF porque é atrelado ao de Temer. O ex-assessor especial do presidente foi flagrado pela Polícia Federal (PF) carregando uma mala com R$ 500 mil em propina pagos pelo empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS.
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