Imoralidade! Foi o termo usado pelo presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Henrique Pires (PMDB), ao comentar a lista fechada para eleição de cargos proporcionais, em análise no Congresso. O tema veio à tona dentro do PMDB, depois que a Assembleia Legislativa realizou audiência com o deputado federal Marcelo Castro, presidente peemedebista no estado, para debater a questão.
- Foto: Lucas Dias/ GP1Henrique Pires
Na oportunidade, Castro defendeu que a proposta de lista fechada seja conciliada com uma lista de transição já para as próximas eleições. Já Henrique Pires, que também é vice-presidente do diretório municipal de Teresina, divergiu da opinião do deputado federal e afirmou que o sistema favorece o coronelismo e o 'caciquismo'.
"É uma imoralidade e um absurdo. É tirar o direito do cidadão de escolher o seu candidato e favorecer o 'caciquismo' e o coronelismo. É bom que os vereadores que estão no interior e que não estão ligados nesta questão, saibam que se a lista vale para deputado federal e estadual, vai valer para vereador também, pois o partido vai ter o poder de dizer quem é que vai ser eleito com os votos. Não interessa a história do cidadão, não interessa o que fez de bom ou de errado, se ele vai para cabeça da lista é eleito", desabafou Henrique Pires.
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