A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff entregou, faltando três minutos para o encerramento do prazo, um texto de 670 páginas para rebater uma acusação que coube apenas em nove. O julgamento da petista está marcado para começar no dia 25 de agosto.
A previsão é que o julgamento de Dilma dure pelo menos três dias. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que nessa fase do processo preside as sessões do Senado, informou que não haverá sessão no fim de semana. Mesmo assim, de acordo com o G1, a decisão deve sair ainda em agosto.
- Foto: Fotos públicasJosé Eduardo Cardozo e Dilma Rousseff
Por escrito, José Eduardo Cardozo, advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, apresentou argumentos contrários ao impeachment. O advogado da presidente afastada também fez críticas ao relatório de Antonio Anastasia, aprovado pelos senadores.
"Começamos pelos decretos, mostrando a inocência que efetivamente se coloca em relação a uma acusação que é pretexto, um mero pretexto, mostramos que havia consolidado uma jurisprudência anterior, um entendimento anterior, que aquilo podia ser feito. Analisamos também o caso dos atrasos no pagamento do plano safra com todas as características, que mostram que não é uma operação de credito e que mesmo que fosse também o Tribunal de Contas também decidiu a posterior e do de aconteceu, demonstramos, inclusive nos dois casos as falhas gritantes do relatório do Anastasia", explica o advogado de Dilma.
Para que a petista Dilma Rousseff seja definitivamente afastada do cargo são necessários 54 votos, dois terços dos senadores. Caso isso aconteça, ela perde os direitos políticos por oito anos, ficando inelegível. Se for absorvida, o processo será arquivado e ela retorna a presidência e volta a exercer seus direitos.
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