O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, resolveu deixar a decisão sobre a validade dos grampos envolvendo o ex-presidente Lula com o relator da Lava Jato na Corte, Teori Zavascki.
A determinação foi motivada por um recurso da defesa de Lula, que pede que as gravações de conversas telefônicas entre ele e autoridades com foro privilegiado não sejam utilizadas nas investigações.
De acordo com a Veja, o ministro Lewandowski, que comanda o plantão no STF durante o recesso do Judiciário, determinou que os áudios permanecem com o juiz Sérgio Moro, mas sem sigilo. No entanto, o ministro ordenou que o pedido da defesa de Lula seja remetida ao gabinete de Teori para que ele decida sobre a questão após o recesso.
“Sem prejuízo do regular andamento das centenas de feitos em trâmite perante o juízo reclamado, convém que, por ora, as gravações apontadas como ilegais permaneçam sob sigilo e isoladas dos demais elementos de prova já colhidos nos demais processos em curso na instância de piso, até o exame definitivo da presente reclamação pelo ministro Teori Zavascki”, decidiu Lewandowski.
Imagem: Carlos Humberto/SCO/STFPresidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski
A determinação foi motivada por um recurso da defesa de Lula, que pede que as gravações de conversas telefônicas entre ele e autoridades com foro privilegiado não sejam utilizadas nas investigações.
De acordo com a Veja, o ministro Lewandowski, que comanda o plantão no STF durante o recesso do Judiciário, determinou que os áudios permanecem com o juiz Sérgio Moro, mas sem sigilo. No entanto, o ministro ordenou que o pedido da defesa de Lula seja remetida ao gabinete de Teori para que ele decida sobre a questão após o recesso.
“Sem prejuízo do regular andamento das centenas de feitos em trâmite perante o juízo reclamado, convém que, por ora, as gravações apontadas como ilegais permaneçam sob sigilo e isoladas dos demais elementos de prova já colhidos nos demais processos em curso na instância de piso, até o exame definitivo da presente reclamação pelo ministro Teori Zavascki”, decidiu Lewandowski.
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