Nayrana Meireles
O ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, disse aos investigadores da Polícia Federal (PF), que arrecadou e pagou pelo menos R$ 70 milhões para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o Senador Romero Jucá (PMDB-RR), para o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e outros integrantes da cúpula do PMDB.
O valor mais alto, R$ 30 milhões, teria sido destinado a Renan Calheiros, principal responsável pela indicação de Machado para a presidência da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Para Sarney e Jucá, Machado disse que entregou cerca de R$ 20 milhões. De acordo com Machado, os valores pagos teriam sido desviados da Transpetro, maior empresa de transporte de combustível do país.
A delação de Sérgio Machado foi homologada ainda em maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, possibilitando a utilização de depoimentos do acusado para novas investigações na Operação Lava Jato.
Segundo informações do Estadão, os políticos citados por Machado na delação negam o recebimento de valores ilícitos.
Imagem: Reprodução/Uol 
Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros são citados por Machado como receptores de pelo menos R$ 70 milhões do esquema de corrupção que atuava na Petrobras
Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros são citados por Machado como receptores de pelo menos R$ 70 milhões do esquema de corrupção que atuava na PetrobrasO valor mais alto, R$ 30 milhões, teria sido destinado a Renan Calheiros, principal responsável pela indicação de Machado para a presidência da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Para Sarney e Jucá, Machado disse que entregou cerca de R$ 20 milhões. De acordo com Machado, os valores pagos teriam sido desviados da Transpetro, maior empresa de transporte de combustível do país.
A delação de Sérgio Machado foi homologada ainda em maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, possibilitando a utilização de depoimentos do acusado para novas investigações na Operação Lava Jato.
Segundo informações do Estadão, os políticos citados por Machado na delação negam o recebimento de valores ilícitos.
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